Patrono: Delmont Bittencourt -  Cadeira 20

Copatrono: André Esteves de Lima (passou para emérito em 31/08/2009)

 

Ocupante atual: Leonardo Esteves Lima

Curriculo:

(1928-2018)

Mineiro de Novo Cruzeiro, foi graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1952; interno do Hospital de Pronto Socorro de Belo Horizonte, por concurso, 1951 e 1952; residência médica em cirurgia cardiovascular nos Estados Unidos, de 1955 a 1960; fez residência em cirurgia cardiovascular na Universidade de Illinois (EUA), na Universidade de Minnesota (EUA) e na Universidade de Guadalajara (México). Foi cirurgião visitante da Cleveland Clinic (EUA) e do Hospital La Pitie Salpetriére (França).

Foi cirurgião geral do Hospital Santa Rosália (Santa Casa) de Teófilo Otoni-MG (1953-1955); chegou a Brasília em 1963, trabalhou como cirurgião cardiovascular do Primeiro Hospital Distrital de Brasília, atual Instituto Hospital de Base; foi Chefe da Unidade de Cirurgia Cardiovascular de 1964 a 1970; cirurgião cardiovascular do Cardiocentro Brasília-DF. Foi um dos precursores da cirurgia cardíaca no Brasil. Realizou, em 1990, o primeiro transplante de coração no Distrito Federal.

Desempenhou atividades em docência como professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (1950-1963). Foi professor na Universidade de Brasília (UnB) e Chefe do Departamento de Cirurgia do Hospital Universitário de Brasília-DF (HUB-UnB).

Participou de várias sociedades e associações do âmbito médico. Foi membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular; do Colégio Americano de Cirurgiões; da Associação Médica de Brasília e foi Diretor da Comissão de Ética dessa Associação. Foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Brasília.

Autor e coautor de numerosos trabalhos científicos publicados em revistas brasileiras e estrangeiras e ou apresentados em congressos e outros eventos científicos. Foi membro fundador da Academia de Medicina de Brasília, tornou-se Acadêmico Emérito em 2009 e atualmente também copatrono da Academia; tornou-se também membro honorário da Academia de Medicina de Minas Gerais.

Conta que a paixão pela área da saúde veio do avô paterno, que estudou Farmácia e, apesar de não ter concluído o curso, tornou-se referência na cidade, onde não havia médico.

Ensinava que, para o médico, é substancialmente fundamental o estudo aprofundado e atualizado da fisiologia dos órgãos para ser possível compreender bem sua fisiopatologia. Dizia também que o médico tem de ser sempre ético e jamais tornar mercantilizada sua profissão, pois a vida não tem preço.

Faleceu em 29 de outubro de 2018. Deixa quatro filhos e a mulher, Neuza Esteves. Um dos filhos, Leonardo Esteves, seguiu a carreira do pai e é também cardiologista e cirurgião cardiovascular. A neta Carolina Esteves é estudante de medicina.