Acad. Geraldo Damião Secunho – Cadeira 37
(1942 – 2021)

Geraldo Secunho nasceu em 9 de junho de 1942, em Muriaé, Minas Gerais, filho de Alberto Pinto Coelho Secunho e Yolanda Damião Secunho. Graduado em Medicina pela Faculdade Federal Fluminense em 1968, fez Residência Médica em Cirurgia Pediátrica, no Hospital Estadual Jesus, no Rio de Janeiro, RJ (1969 – 1970), atuando nesse período também na Superintendência de Serviços Médicos do Governo do Estado do Rio de Janeiro (Suseme).  

Especialista em cirurgia pediátrica, iniciou seu trabalho em Brasília na Unidade de Terapia Intensiva do Primeiro Hospital Distrital de Brasília (1971 – 1974), passando em seguida para a Unidade de Cirurgia Pediátrica do mesmo hospital, o atual Hospital de Base do Distrito Federal (1974 – 1977). Passou a trabalhar no Hospital Regional da Asa Sul, atual Hospital Materno Infantil, em 1977, aposentando-se em 1995. Cirurgião-pediatra do Hospital das Forças Armadas entre 1974 e 1999, dedicou-se também à Administração Hospitalar: fez cursos nessa área no Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB) em 1983 – 1984 e na Fundação Getúlio Vargas em 1999 – 2002.

Em seu empenho por melhorias no âmbito hospitalar, foi administrador do Hospital Regional da Asa Sul (1995 – 1997); diretor de Planejamento, Hospital Materno Infantil (1998 – 1999); médico fiscal do Conselho Regional de Medicina do DF (2001 – 2004); Diretor de Planejamento da Associação Médica de Brasília / DF (2002 – 2005). Entre suas atuações na área de ensino, foi professor assistente do curso de Medicina das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central (2009 – 2015).

Colaborador na elaboração de capítulos de diversos livros, participou de bancas examinadoras de concursos públicos para cirurgia pediátrica e recebeu homenagens do Hospital das Forças Armadas, do Conselho Regional de Medicina, do Ministério da Saúde (prêmio Sérgio Arouca por gestão participativa) e do Unicef (Prêmio Hospital Amigo da Criança).

Conhecido por sua competência como cirurgião e capacidade como administrador, Geraldo tinha uma faceta menos conhecida entre seus pares: sua maestria para criar peças de arte de grande beleza e requinte.

A Academia une-se à dor da sua família pela sua perda.

A Diretoria