Gustavo Ribeiro


 Aceitei com muita satisfação o convite desta prestigiosa Academia, como forma de contribuir com meu depoimento pessoal – pioneiro que sou, chegado a Brasília em 13 de junho de 1959 – na reconstituição da história da Medicina no Distrito Federal, que faz parte da própria história da Nova
Capital do Brasil. Transferi-me para Brasília, vindo de um hospital universitário do Rio de Janeiro (Hospital Pedro Ernesto), para trabalhar no Posto de Atendimento de Acidentados no Trabalho (CAT – Iapi ), que funcionava em uma modesta construção de madeira, na Avenida W3 Sul, Quadra 705. Lá chegando, encontrei três colegas: Evilázio Pureza Nunes, José Scarpelli e Florisvaldo Costa, e confesso a minha surpresa e decepção com a precariedade de recursos daquele Posto de Atendimento, cujo funcionamento era diário, salvo aos domingos, das 7 às 22 horas, quando o gerador de eletricidade era desligado e as obras, interrompidas.

 Morávamos em casa de madeira em um acampamento de obras do IAPI, na Superquadra 305 Sul.

 

*Leia esta palestra na íntegra nos Anais 1989-201página 32